Abaixo fotos da I Trilha Ecológica & Histórica no Parque Metropololitano Armando de Holanda Cavalcante - Cabo de Santo Agostinho - PE - Setembro de 2008
Abaixo nosso folden
Um PouCo da NosSa TriLha
Mais uma vez iremos realizar a trilha ecológica e histórica no Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcante em Cabo de Santo Agostinho - PE. A história do Brasil tem o seu ponto inicial nessa região onde em 26 de janeiro de 1500 chegou nessa área Vicente Yañes Pizón, antes mesmo de Cabral.
O Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcanti, criado em 1979, com 270 hectares, abrange o Cabo de Santo Agostinho, um dos pontos extremos do litoral brasileiro, apontado por geólogos como ponto final na ruptura dos continentes há milhões de anos. Pela posição estratégica, o cabo foi referência para os navegantes desde o século XVI, para orientação no Atlântico Sul.
No Parque, você pode conhecer um importante conjunto de ruínas militares do início do período colonial, palco de batalhas entre holandeses e portugueses no século XVII, como o imponente Forte Castelo do Mar, Bateria de Calhetas, Forte São Francisco Xavier e Bateria de São Jorge. Outras ruínas guardam a memória de períodos muito antigos da ocupação da região, como a Capela Velha e a antiga Casa do Faroleiro, que relembra o tempo em que o farol do cabo de Santo Agostinho era um guia indispensável para orientação das embarcações que cruzavam o Oceano Atlântico.
O Forte São Francisco Xavier
Histórico
Esse forte foi construído em 1630 pelos portugueses no extremo norte do Cabo de Santo Agostinho fazia parte do sistema de defesa do mais importante porto ao sul da Capitania. No século XVII, é muitas vezes referido como uma bateria ou reduto, que guardava a enseada de Gaibu. Tinha como objetivo evitar que tropas, desembarcassem a norte do porto e atacassem, por terra, suas defesas. Sobre este Pontal encontram-se as ruínas do Forte de São Francisco Xavier.
Tinha forma de um pentágono irregular, e suas baterias estavam instaladas em dois níveis distintos: as baterias altas, em número de 4, e as baterias baixas, em número de 2. Os quartéis, a casa do comandante, a casa de palamentas e a da pólvora, estavam instaladas em uma outra construção, independente das baterias.
Em 1775 foi restaurado.
Em 1797 foi reconstruído e artilhado com 12 peças.
Em 1880 sua artilharia estava reduzida a 6 peças.
Em 1958 já estava reduzido a ruínas.
Bem no alto do morro do cabo, a Vila de Nazaré conserva o encanto do povoado colonial que se ergueu em torno da convento carmelita construído entre 1692 e 1731 e da Igreja de Nossa Senhora de Nazaré, cuja construção teve início ainda no século XVI. Do convento, restam apenas ruínas. A Igreja, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN), ainda é o centro das atividades da comunidade.
Além das ruínas e da Vila de Nazaré, nas imediações do Quartel Velho você pode conhecer a Bica da Ferrugem, fonte de água doce usada antigamente pelos moradores do povoado. Perto do Forte Castelo do Mar, na maré cheia, as ondas que batem nas rochas atravessam um orifício natural e lançam um jato de água para o alto, lembrando o "suspiro da baleia", nome pelo qual o lugar é conhecido.
Sendo assim GALERA, espero por vocês nesse sábado dia 26 de setembro para apreciarmos paisagens maravilhosas do nosso patrimônio ecológico e histórico.
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